terça-feira, 10 de março de 2009

As marcas da Cruz


Depois disse a Tomé: Põe aqui o teu dedo, e vê as minhas mãos; e chega a tua mão, e põe-na no meu lado; e não sejas incrédulo, mas crente. Jo 20:27

Tomé foi um dos últimos discípulos a ver Jesus ressuscitado. Ele disse aos outros discípulos que se não visse os sinais dos cravos em suas mãos, de maneira nenhuma acreditaria que Jesus teria ressuscitado.

Assim como Tomé duvidou da ressurreição e de tudo aquilo que ela representa, hoje em dia, muitos tem colocado em xeque a divindade de Jesus e a mensagem de seu evangelho. Para alguns, Jesus é algum tipo de guru, de homem que alcançou a iluminação (como Buda), que ascendeu a um nível espiritual mais elevado.

Não conheço outro homem que tenha morrido e voltado a vida pela sua própria vontade. Aceitar que ele tinha determinadas capacidades ou poderes especiais e não acreditar na sua ressurreição, é aceitar Jesus parcialmente. O apóstolo Pedro descobriu que tinha que amá-lo por inteiro e não parcialmente. Não adiantava expressar simpatia por ele, tinha que estar ao lado dele no momento de dor e não negar que o conhecia. Quando Jesus voltou dos mortos, (Jo 21 : 15-17) pediu a Pedro que confirmasse seu amor a ele três vezes. Negou três vezes tem que afirmar três vezes.

Reconhecer que Jesus morreu por nós e ressuscitou ao terceiro dia, é acreditar no resgate de Deus para a humanidade. Resgate das frustrações e mazelas que o próprio ser humano se coloca. Uma vez que o homem foi separado de Deus pelo pecado, precisa ser resgatado por um alto preço, a morte de um Justo, esse justo foi Jesus.

A mensagem da cruz é essa: que Jesus morreu pelos nossos pecados, e através dele podemos nos reconciliar com Pai e gozar, portanto, das benção de Deus, não só nesse plano, como naquele que está por vir.

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